sexta-feira, 23 de março de 2012

PINTURA - JUAN GRIS

O pintor espanhol José Victoriano Gonzáles Pérez, de pseudónimo Juan Gris, nasceu em Madrid a 23 de Março de 1887. Embora tenha falecido muito novo, contava apenas 40 anos, foi ainda assim um famoso pintor e escultor do seu país, representante máximo da última fase do cubismo com a introdução de colagens. Situo de certa forma o seu estilo cubista entre os famosos pintores Picasso e Braque, embora por caminhos um pouco diferenciados. Já aqui lhe tinha feito uma pequena referência com a publicação da sua obra «Janela Aberta», que inspirou a poesia de Matias José «Janela Aberta Para O Mar». Juan Gris faleceu em Boulogne-Sur-Seine, a 11 de Maio de 1927. Hoje, comemorando a data do seu nascimento, o espaço «Amigos d'Arte» dá a conhecer um pouco mais da vida e obra  de Juan Gris. O «Google» não se esqueceu, assinalando igualmente a data deste grande pintor espanhol.
Poet'anarquista
Juan Gris
Pintor Espanhol

«Auto-Retrato»
Juan Gris
SOBRE O PINTOR…

O seu nome de nascimento era José Victoriano Gonzáles Pérez.

Em 1906, mudou-se para Paris, onde se sentiu atraído pela estética cubista.

Em 1911, apresentou as suas primeiras obras cubistas, que, pela vontade de geometrização das formas patenteada, pela multiplicação dos pontos de vista e pela incorporação de elementos tipográficos, se distanciaram tanto do estilo de Picasso como do de Braque. Na sua paleta predominam os azuis, os verdes e os violetas.

A partir de 1912, Gris interessou-se pela técnica da colagem, que lhe permitiu criar um jogo de ambiguidades entre o que é real e o que é pintado e, desse modo, entre o verdadeiro e o falso. A este período criativo pertencem naturezas-mortas como «Copos e Jornal» (1914), «O Pequeno-Almoço» (1915), «Jarra e Copo» (1916), «A Garrafa de Vinho» (1918) e «Garrafa e Fruteira» (1919).

É evidente a sua tendência à simplificação, tanto no número de objetos representados como nos aspectos envolvidos. Na sua evolução, o artista escolheu partir cada vez mais das formas geométricas mais simples para construir os objetos que pintaria, numa procura das estruturas mais elementares, enquanto o seu cromatismo manteve uma luminosidade abstrata.

«O Livro de Música», 1922, e «A Guitarra Frente ao Mar», 1925, são dois dos últimos trabalhos que mais se destacam na obra do pintor.
Fonte: NetSaber
 «Homem no Café»
Juan Gris 

«Paisagem em Ceret»
Juan Gris  

«Retrato de Picasso»
Juan Gris  

«Mulher com Cesta»
Juan Gris  

«Janela do Pintor»
Juan Gris  

«Vida Antes de uma Janela Aberta»
(Lugar de Ravignan)
Juan Gris  

«Janela Aberta»
Juan Gris  

JANELA ABERTA PARA O MAR

Entrei… mas não sorriste
Da tua janela para o mar,
Sorrindo ao som das gaivotas
Que não paravam de voar.
Porque estavas triste...
Já de mim não gostas?
Por fim esse olhar
Tão terno quando me viste!
Afinal sempre te importas…
O que estavas a pensar??
Finalmente a alma abriste!!

Matias José
  
«CUBISMO»
JUAN GRIS

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