segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PINTURA - PIERRE BONNARD

O pintor francês Pierre Bonnard nasceu em Fontenay-aux-Roses, Seine, a 3 de Outubro de 1867. Foi um pós-impressionista e assumidamente sempre se mostrou infiel ao naturalismo. Bonnard faleceu a 23 de Janeiro de 1947 em Le Cannet, nos Alpes Maritímos.
Poet'anarquista
Pierre Bonnard
 Pintor Francês

«Auto-Retrato»
Bonnard
BIOGRAFIA

Em 1888, Pierre Bonnard começou a frequentar a Escola de Belas Artes e a Academia Julien, em Paris, onde se ligou a vários artistas, ao lado dos quais participou do grupo dos nabis (palavra hebraica que, em português, poderia ser traduzida por «profetas» ou «entusiastas»), cuja arte foi marcada pelo simbolismo.

Em 1889 começou a produzir litogravuras em cor. Expôs pela primeira vez no Salão dos Independentes, em 1891, revelando uma observação da vida parisiense cheia de humor e de verve. Tornou-se célebre a partir da sua primeira exposição individual, realizada em 1896.

Os primeiros trabalhos de Bonnard eram ainda influenciados por Gauguin e pela arte japonesa, que ele muito admirava. A sua paleta, de início clara, mais tarde assumiu os matizes cinzentos de Paris. Pintando às vezes em papelão, passou a recobrir as suas imagens com as brumas da cidade, cujo encanto soube captar tão bem.

A sua simpatia pelos humildes e pelos animais pode ser observada em várias das suas pinturas.

Os seus primeiros quadros foram geralmente executados em telas pequenas, com grande delicadeza de toque. Contudo, a partir de 1900, o estilo de Bonnard sofreu considerável modificação. Transferiu-se para o campo, pelo qual sempre se sentira atraído, alternando na sua obra paisagens e cenas íntimas.

Começa, então, a utilizar telas maiores, pois dizia que «certas belezas da natureza são intraduzíveis sem grandes dimensões». As paisagens, interiores e nus criados entre 1920 e 1935 são de um lirismo crescente. O seu colorido intenso e luminoso é oriundo de uma visão extremamente pessoal.

A partir de 1928, Bonnard criou obras cujo optimismo solar reflectia o sereno equilíbrio de uma sociedade burguesa no seu apogeu.

Bonnard diverge dos impressionistas pela liberdade com que trata os seus temas, bem como pelas suas cores - no dizer do crítico Charles Aterling, «poeticamente arbitrárias». Por outro lado, não pode ser incluído entre os fauvistas devido à intimidade do seu mundo pictórico e do seu espírito de felicidade burguesa.

Bonnard foi um pós-impressionista, cuja infidelidade ao naturalismo literal dos seus precursores imediatos, traduz nas suas telas e desenhos aquele ar feérico que os caracteriza.
Fonte: UOLEducação
«A Grande Josefina»
Bonnard

«Palácio do Gelo»
Bonnard

«Modelo de Perfil»
Bonnard

«Mulher de Meias Pretas»
Bonnard

«Cavalo de Circo»
Bonnard

«Gato Branco»
Bonnard

«Manhã nas Ruas de Paris»
Bonnard

«PÓS-IMPRESSIONISMO»
PIERRE BONNARD

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