domingo, 6 de março de 2011

HISTÓRIA DO CARNAVAL

Pensa-se que a história e origem do Carnaval remonta ao Antigo Egipto, entre 4000 anos a.C. ao séc. VII a.C., em adoração ao Deus Osíris e à Deusa Ísis. Eram as chamadas «Festas Agrárias» em devoção aos Deuses, realizadas nas margens do Nilo pelo povo egípcio, como forma de agradecimento pela fertilidade e boa colheita nas lavouras. Certo ou não, a verdade é que o Carnaval foi tendo a sua evolução cronológica na história, sendo celebrado desde tempos remotos até aos nossos dias.  
Poet'anarquista
O Carnaval
Máscara
BREVE HISTORIAL

Em Roma, em Glória ao Deus Saturno, comemoravam-se as Saturnais.Esse festejos eram de tamanha importância que tribunais e escolas fechavam as portas durante o evento, escravos eram alforriados, as pessoas saíam às ruas para dançar. A euforia era geral. Na abertura dessas festas ao Deus Saturno, carros buscando semelhança a navios saíam na «avenida», com homens e mulheres nus. Estes eram chamados os carrum navalis.  Muitos dizem que daí saiu a expressão carnevale.

A história do carnaval começa no princípio da nossa civilização, na origem dos rituais, nas celebrações da fertilidade e da colheita nas primeiras lavouras, às margens do Nilo, há seis mil anos atrás.Os primeiros agricultores exerciam a capacidade humana, que já nas cavernas se distinguia em volta da fogueira, da dança, da música, da celebração...

Foram em devoção à Deusa Ísis, no Egito Antigo, as primeiras celebrações carnavalescas.Com a evolução da sociedade grega evoluiram os rituais, acrescidos da bebida e do sexo, nos cultos ao Deus Dionisus com as celebrações dionisíacas. Na Roma Antiga bacanais, saturnais e lupercais festejavam os Deuses Baco, Saturno e Pã. A Sociedade Clássica acrescenta ainda uma função política de distenção social às celebrações, tolerando o espírito satírico, a crítica aos governos e governantes nos festejos.

A civilização judaico cristã fundamentada na abstinência, na culpa, no pecado, no castigo, na penitência e na redenção renega e condena o carnaval e muito embora os seus principais representantes fossem contrários à sua realização, no séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a sua evolução imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras quando permitiu que em frente ao seu palácio, na Via Lata, se realizasse o carnaval romano. Como a Igreja proibira as manifestações sexuais no festejo, novas manifestações adquiriram forma: corridas, desfiles, fantasias, deboche e morbidez. Estava reduzido o carnaval à celebração ordeira, de carácter artístico, com bailes e desfiles alegóricos. 

Depois do Egito, o primeiro, do segundo na Grécia e Roma Antigas e do terceiro, no Renascimento Europeu, particularmente em Veneza, o Carnaval encontra no Rio de Janeiro o seu quarto centro de excelência resgatando o espírito de Baco e Dionisus em tese de Hiram Araújo, estudioso do carnaval e do samba, ao contar uma história que completa o seu sexto milénio e que acompanha a própria história da humanidade, a história do carnaval, considerando os seus Centros de Excelência,  dividida em quatro períodos: o Originário, (4.000 anos  a.C. ao século VII a.C.), o Pagão, (do século VII a.C. ao século VI d.C.), o Cristão ( do século VI d.C. ao século XVIII d.C.) e o Contemporâneo (do século XVIII d.C. ao século XX).

«Os Centros de Excelência são responsáveis pela criação e irradiação dos modelos da festa. Cada Centro de Excelência do Carnaval age como verdadeiro engenho de forças centrípetas absorvendo as culturas dos povos, e de forças centrífugas irradiando os modelos de carnaval para o mundo. Os padrões de carnaval irradiados sofrem adaptações nas cidades em que os carnavais ocorrem.» 
Fonte: artes.com/carnaval/história


«FOI ASSIM O CARNAVAL 2010 NO SAMBÓDROMO...»
RIO DE JANEIRO - BRASIL

Nota: brevemente publicação do desfile de Carnaval 2011 no Sambódromo do Rio de Janeiro.
Poet'anarquista

1 comentário:

Anónimo disse...

Interessantíssima a história da origem do Carnaval! Não conhecia...