sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012!

Bom Ano Novo!
Muitas Felicidades Em 2012!!

PINTURA - MAX PECHSTEIN

Hermann Max Pechstein nasceu em Zwickau, na Alemanha, a 31 de Dezembro de 1881. Foi um pintor representante do expressionismo alemão e a sua obra contempla pintura figurativa, motivos exóticos das ilhas Palau, naturezas mortas e paisagens. Max Pechstein faleceu em Berlim Ocidental, a 29 de Junho de 1955.
Poet'anarquista
Max Pechstein
Pintor Alemão

«Auto-Retrato»
Max Pechstein
BREVE BIOGRAFIA

Hermann Max Pechstein começou a sua carreira artística como aprendiz de um pintor decorativo de Zwickau. Em 1903 matriculou-se na Academia Dresden. Em 1906 graduou-se com honras de topo e obteve uma bolsa para estudar na Itália. No regresso visitou Paris, onde fez amizade com Kees Van Dongen. Em 1906, juntou-se a Die Brucke. Em 1910, mudou-se definitivamente para Berlim, onde foi eleito Presidente da Secessão Neue. Expôs na Secessão de Berlim em 1912 e foi expulso de Die Brucke por ter violado regras estabelecidas de só expor em conjunto. Em 1914 viajou para as Ilhas Palau nos mares do sul. Após o seu regresso, foi convocado para o serviço militar e enviado para a frente Somme. Em 1917 sofreu um colapso nervoso.

Pechstein produziu 850 cópias compostas por 390 litografias, 290 xilogravuras e 170 gravuras. Nos primeiros anos, Pechstein somente imprimiu em edições muito pequenas. A sua técnica, muitas vezes irregular resultou em diferenças de impressão. Ele gostava de experimentar com papéis coloridos e tintas diferentes. Uma cópia de vários blocos (um para cada cor) era muito trabalhoso dada a sua natureza impaciente, e então resolveu aplicar cores diferentes para o mesmo bloco.

As gravuras representam o menor número de impressões na sua obra inteira. Ele gostava especialmente de combinar as técnicas de ponta seca e água-tinta. Como desenhista excepcional que foi,  gostava do imediatismo na litografia.
Fonte: germanexpressionism.com
«Homem com Cachimbo»
Max Pechstein

«Modelo»
Max Pechstein

«Nua Sentada»
Max Pechstein

«Mulheres com Tapete»
Max Pechstein

«Puxando os Barcos»
Max Pechstein

«Três Mulheres Nuas na Paisagem»
Max Pechstein

«Convento de Monterosso Sobre o Mar»
Max Pechstein

«EXPRESSIONISMO»
MAX PECHSTEIN

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

THE POLICE - «Wrapped Around Your Finger»

Poet'anarquista


ENROLADO EM SEUS DEDOS

Você me considera o jovem aprendiz
Preso entre Cila e Caríbides
Hipnotizado por você se eu deixasse
Meu olhar fixo no anel do seu dedo

Eu só vim aqui buscando conhecimento
Coisas que não me ensinariam na faculdade
Eu posso ver o destino que você vendeu
Transformado numa brilhante faixa de ouro

Eu estarei enrolado em seu dedo

Mefistófeles não é o seu nome
Mas eu sei que você é quase isso
Eu escutarei atentamente sua instrução
E você verá que foi proveitoso

Eu estarei enrolado em seu dedo

O demónio e o profundo mar azul atrás de mim
Some no ar, você nunca me achará
Eu transformarei seu rosto em alabastro
Então você descobrirá que seu criado é o seu mestre

E você estará enrolada em meu dedo...

The Police

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

POETAS DO CONCELHO D' ALANDROAL

VI DÉCIMAS

Hoje é a vez do poeta Anastácio Francisco Pires, nascido a 26 de Agosto de 1924 no Monte do Carril, aldeia de Orvalhos da freguesia de Santiago Maior, concelho de Alandroal. Profissionalmente foi trabalhador rural toda a sua vida, e começou a fazer poesia aos 10 anos.
Poet'anarquista
Anastácio Francisco Pires
Poeta Popular

Mote

A minha mulher amada
Que nunca ralha comigo
Quando ela estiver zangada
O gato sofre um castigo.

Glosas

Se o gato em casa entrar
Prega-lhe com um sapato,
Tal é o estupor do gato
Anda só a patear!
Andei a casa a lavar
Já está toda pateada
Já que não me ajudas nada
Não me estragues o que eu fiz, 
Mas a mim nada me diz
A minha mulher amada.

Se o gato estiver sentado
Lá ao lume à chaminé
Ela dá-lhe um pontapé
Que ele abala de alma ao lado,
Aqui está escarrapachado
Só gosta de bom abrigo
Por causa dele nem consigo
Pôr as panelas ao lume,
Mas tem um belo costume
Que nunca ralha comigo.

Se o gato se for deitar
Em cima de uma cadeira
Dois sopapos na lombeira
Não está livre de apanhar.
Só de o ouvir miar
Põe-se ela desafinada,
O que é que quer a empada
Se queres comer vai fazê-lo,
Não lhe queria estar no pêlo
Quando ela estiver zangada.

Se eu no café me descuido
Chego a casa não se queixa
Mas só que o gato se mexa
Carrega com o canudo*
O gato papa com tudo
Sem perceber do artigo
Eu percebo mas não ligo
Finjo até não perceber,
Sem culpa nenhuma ter
O gato sofre um castigo. 

Anastácio Pires

* Tubo de cana ou de ferro para atear o lume de chão.

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

NEIL YOUNG - «Harvest Moon»

Poet'anarquista


LUA CHEIA

Venha, chegue um pouco mais perto
Ouça o que eu tenho a dizer
Dormindo como crianças
Podemos sonhar esta noite afora

Mas está se levantando uma lua cheia
Vamos dançar na luz
Pois sabemos onde a música está sendo tocada
Vamos sair e sentir a noite

Pois eu ainda estou apaixonado por você
Eu quero vê-la dançar novamente
Porque eu ainda estou apaixonado por você
Nesta lua cheia

Quando ainda não nos conhecíamos
Eu a vi de longe
Quando nós éramos namorados
Eu a amei do fundo do meu coração

Mas agora está ficando tarde
E a lua está subindo ao céu
Eu quero celebrar
Vê-la brilhando em seus olhos

Porque eu ainda estou apaixonado por você
Eu quero vê-la dançar novamente
Porque eu ainda estou apaixonado por você
Nesta lua cheia

Neil Young

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

LITERATURA - ALVES REDOL

O escritor português António Alves Redol, ou simplesmente Alves Redol, nasceu em Vila Franca de Xira a 29 de Dezembro de 1911. Foi considerado um dos expoentes máximos do neo-realismo literário português. Alves Redol faleceu em Lisboa, a 29 de Novembro de 1969.
Poet'anarquista
Alves Redol
Escritor Português

"Vocês, os mais novos, vão encontrar belas coisas para fazer...
Nessa altura, se o merecer, lembrem-se de mim."
Alves Redol
BIOGRAFIA

Escritor português natural de Vila Franca de Xira, Alves Redol foi uma figura central no Movimento Neo–Realista Português, sendo autor de uma vasta obra, que inclui o romance, o conto, o teatro e o cinema. De entre a sua obra destacam-se, Gaibéus(1939), Fanga (1943) e Barranco de Cegos (1962), porventura o seu romance mais conseguido.


Alves Redol
Romance «Gaibéus»

Alves Redol
Romance «Fanga»

Alves Redol
Romance «Barranco de Cegos»

António Alves Redol, de seu nome completo, filho de António Redol da Cruz (comerciante) e de Inocência Alves Redol, nasce com 4,200 Kg, em Vila Franca de Xira, a 29 de Dezembro de 1911, no 2.º andar do n.º 24, da antiga Rua do Açougue (hoje Rua dos Combatentes da Guerra Peninsular).

Aos sete anos é mandado para uma escola particular e, aos onze, efectua o seu primeiro exame. Por vontade do seu pai começa a trabalhar ao balcão do seu estabelecimento comercial (situado onde hoje se localiza a Estação dos Correios) e é aí que tem oportunidade de se aperceber do mundo dos gaibéus, dos avieiros, dos camponeses e dos pescadores da sua região.

Apercebendo-se que o filho não tinha jeito para o ofício, o pai deixa-o prosseguir os estudos. Em 1923 faz exame de admissão ao liceu Passos Manuel, em Lisboa, que não chega a frequentar, inscrevendo-se no colégio Arriaga, também na capital, onde, em 1927, conclui o Curso Comercial com a média de dezasseis valores. Em Julho desse mesmo ano, inicia a sua colaboração com o jornal vilafranquense, Vida Ribatejana.

Consciente das dificuldades financeiras que a família atravessa, pede ao pai para o deixar ir para Luanda, com apenas 16 anos de idade. No dia 5 de Abril de 1928, embarca no navio Niassa, a caminho de Luanda, onde deu lições numa escola nocturna, prestou serviço na Repartição da Fazenda de Luanda e, finalmente, na delegação da firma Bernardino Correia & Cª, na secção de automóveis. Depois de deduzidas as suas despesas enviava dinheiro para o pai para que este liquidasse as suas dívidas.

Passados quatro anos, em Junho de 1931, doente e com dois mil escudos, regressa a Portugal. É operado ao estômago sendo-lhe retirada uma parcela e vai para casa dos seus avós paternos, numa localidade do concelho de Tomar. Recomposto pelo bom ar entre os pinhais, regressa e emprega-se como guarda-livros num estabelecimento do Cartaxo. Pouco tempo depois vai para Lisboa, para a Procuradoria–Geral dos Municípios onde chega a chefe do escritório.

Desde cedo tem uma participação muito activa na vida social do concelho de Vila Franca de Xira, cuja dinâmica mobiliza as classes trabalhadoras, sobretudo graças à acção de colectividades como o Grémio Artístico Vilafranquense – onde, em 1934, realiza a sua primeira palestra “Terra de pretos, ambição de brancos”, sobre a colonização portuguesa em África – e o Sport Lisboa e Vila Franca. Alves Redol profere e organiza conferências e palestras, atento e identificado com o Povo. No entanto, a polícia política encerra esta colectividade, onde, através das aulas nocturnas de alfabetização, se incutia a consciência das causas de uma sociedade profundamente injusta. Militante do Partido Comunista Português, começa aqui o contacto entre o grande escritor e a política repressiva de então, o que virá a condicionar a sua produção literária, pelo efeito da censura.

Além da actividade desenvolvida em colectividades, Redol dá aulas de aperfeiçoamento profissional para os membros da Associação de Classe dos Operários da Construção Civil. É ainda aluno e professor de Esperanto.

Em 1936, Alves Redol casa-se com Maria dos Santos Mota e publica, em 1939, o romance Gaibéus, obra que pode ser considerada fundadora do neo-realismo português, pela renovação dos processos literários, nomeadamente, pela centralização da acção na personagem colectiva dos ceifeiros. Em 1943, foi posta à venda a primeira edição de Fanga. A sua primeira obra de teatro, Maria Emília, foi representada em 1946.

Em 1948 integra a delegação portuguesa presente no Congresso dos Intelectuais Para a Paz, realizado em Wroclaw, usando da palavra em nome daquela delegação e, no mesmo ano, funda, em Vila Franca de Xira, a sociedade Redol & Cª Lda., que negociava em betão pré-fabricado.

Recebe o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências, em 1950, com a obra Horizonte Cerrado.

Após um período de grande sofrimento morre em Lisboa, no Hospital de Santa Maria, no dia 29 de Novembro de 1969, aos 57 anos de idade.
Fonte: Escola Secundária Alves Redol

CARTOON versus DÉCIMA

Greve Porque Sim
HenriCartoon

«GREVE PORQUE SIM»

Greve sim, algo me diz...
Eis o meu futuro estado
Não me vejo respeitado
Por quem governa o país.
Prometeram-me desde raíz
Um mundo bem diferente
Cada um tinha o suficiente
Que a todos deveria bastar,
Mas tudo querem roubar
 À nossa pobre gente!

POETA

ARTE DE DAVE MACKEAN

David MacKean, mais conhecido por Dave MacKean, nasceu em  Maidenhead , Berkshire na Inglaterra, a 29 de Dezembro de 1963. O trabalho deste famoso artista inglês engloba o desenho, pintura, fotografia, colagem, objectos encontrados, arte digital e escultura.
Poet'anarquista
Dave MacKean
 Artista Inglês

«Clip Show»
Dave MacKean
BREVE NOTA

Dave McKean nasceu no dia 29 de Dezembro 1963, em Maidenhead, Inglaterra, é um célebre desenhista de quadrinhos e ilustrador inglês, além de cineasta e músico. 

O seu trabalho incorpora desenho, pintura, fotografia, colagem digital e escultura. Entre os seus trabalhos, estão as capas de quadradinhos Sandman, Orquídea Negra, Coraline (livro). 

Dave também, ilustra capas de CDs e de livros.
Fonte: Artdvd.br
«João Pestana»
Dave MacKean

«Fumaça»
Dave MacKean

«Gato»
Dave MacKean

«Grande Joker»
Dave MacKean

«Edgar Allan Poe»
Dave MacKean

«Vampiros»
Dave MacKean

«Morte»
Dave MacKean

«Esqueleto»
Dave MacKean

«ARTE EM ESTÚDIO»
DAVE MACKEAN

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

CARLOS SANTANA - «I Louve You Too Much, Too»

Poet'anarquista

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

PINTURA - MAX BECKMANN

O pintor e artista gráfico alemão Max Beckmann, nasceu em Leipzig a 12 de Fevereiro de 1884. Algumas das  obras iniciais deste pintor são ao estilo impressionista, mas acabou por ser o expressionismo o seu percurso artístico na pintura. Em virtude da perseguição nazista aos seus trabalhos, emigrou para os Estados Unidos em 1937, onde veio a adquirir nacionalidade norte-americana. Beckmann faleceu a 28 de Dezembro de 1950, em Nova Iorque.
Poet'anarquista
Max Beckmann
Pintor Alemão

«Auto-Retrato»
Beckmann
BREVE BIOGRAFIA

Beckmann trabalhou em Berlim e Frankfurt. Ainda em vida, foi reconhecido como um pintor excepcional, e suas obras puderam ser vistas em numerosos museus. Foi também escultor, mas com uma obra menos conhecida do grande público.

Os nazistas, depois da sua ascensão ao poder, destituíram-no do cargo de professor da Escola de Arte Stadel, onde leccionava, em Frankfurt, e retiraram os seus trabalhos das colecções públicas, considerando-os exemplo de «arte degenerada».

Em 1937, emigrou para os Estados Unidos, obtendo a nacionalidade norte-americana.

Nas suas telas, de contraste e cromatismo muito acentuados, as figuras e os objectos são realçados pelos seus contornos em negro. O artista, que experimentara o horror da Primeira Guerra Mundial, escolheu como fontes de inspiração o mundo dos artistas, a mitologia e as alegorias da avareza, da violência e da destruição.
Foi também ilustrador de livros e gravador em madeira, tendo produzido numerosos auto-retratos e imagens da sua segunda mulher, Mathilde.

Na XXV Bienal de Veneza de 1950, ano da sua morte, esteve representado no pavilhão alemão com dez telas.
Fonte: NetSaber
«A Noite»
Beckmann

«Ulisses»
Beckmann

«Retrato de Família»
Beckmann

«O Naufrágio do Titanic»
Beckmann

«Descida da Cruz»
Beckmann

«Cristo e Mulher Apanhada em Adultério»
Beckmann

«Homem e Mulher»
Beckmann

«EXPRESSIONISMO»
MAX BECKMANN

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

CARLOS PAREDES - «Valsa»

Poet'anarquista

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

PINTURA - EDGAR ENDE

O pintor surrealista alemão Edgar Karl Alfons Ende, mais conhecido por Edgar Ende, nasceu em Altona a 23 de Fevereiro de 1901. Pai do famoso escritor de literatura infantil Michael Ende, só viu as suas pinturas serem reconhecidas internacionalmente já nos anos 30. O seu trabalho na tradição de arte fantástica e visionária, foi considerado um dos mais importantes contributos da pintura alemã do séc. XX. Edgar Ende faleceu em Nice, a 27 de Dezembro de 1965.
Poet'anarquista
Edgar Ende
Pintor Alemão
BREVE BIOGRAFIA

27 de Dezembro de 1965 – Morre o pintor Alemão Edgar Ende

Ende estudou na Escola de Altona, de Artes e Ofícios, entre 1916 e 1920. Pintor surrealista, sem tentar colocar nos seus quadros qualquer intenção conceptual, Edgar Ende simplesmente pintava de forma ilógica, oferecendo o seu mistério puro e nu, sem ideias pré-concebidas. 

Sem nunca ter gozado o êxito como os seus colegas surrealistas, pintou em silêncio e apaixonadamente, até que, nos anos 30, as suas pinturas tiveram a atenção internacional. Mas como alguns dos seus colegas, a sua pintura foi classificada de degenerada pelo governo  nazi da Alemanha, tendo sido proibido de pintar e de expor os seus quadros. 

A maioria de suas pinturas foram destruídas por um ataque à bomba em Munique. 

André Breton", o pai do surrealismo, declara-o, oficialmente, pintor surrealista, após o conhecer em 1951.
Fonte: UOL Educação
«Surrealismo»
Edgar Ende

«Surrealismo»
Edgar Ende

«Surrealismo»
Edgar Ende

«Surrealismo»
Edgar Ende

«Surrealismo»
Edgar Ende

«Surrealismo»
Edgar Ende

«Surrealismo»
Edgar Ende

«Surrealismo»
Edgar Ende

«SURREALISMO»
EDGAR ENDE

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

ELVIS COSTELO - «My Mood Swings»

Poet'anarquista


MEU HUMOR

Ela foi ferida a partir do primeiro
Sujeito curioso
Ela disse amo o jeito que você fala
E como um folho ela anuncia
Amo o jeito de você pronunciar «Marshmallow»

Então, ela gostava de cantar junto
A sua música favorita
A partir do ano em que nasceu
Ela tinha assuntos misteriosos [?]
E prontamente descobriu o que sua idade é [?]

[Coros:]
Então fale comigo
Assim como você deve
E então você pode dizer essas coisas más
E se você quiser
Vamos torná-lo bom
Antes do meu humor oscilar

Bem, ele parecia um daqueles
A quem poderia tirar a roupa
Como descascaria uma tangerina
 Não sei o que é realmente ser cego [?]
Uma vez que você descobriu o que seu signo é [?] 

Elvis Costello

CARTOON versus QUADRA

Mensagem de Natal
HenriCartoon

«MENSAGEM DE NATAL»

Portugueses...

Nesta mensagem de Natal
Mais sacrifícios vão ser pedidos,
 Quem não for a bem... vai a mal,
Podem crer que estão fundidos!

POETA

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

BB KING - «Merry Christmas Baby»

Poet'anarquista

FELIZ NATAL QUERIDA

Querida você tenho a certeza que me trata bem
Sim! Feliz Feliz Feliz Natal querida
Querida  você tenho a certeza que me trata bem
Deu-me um anel de diamante pelo Natal
E agora eu estou vivendo no paraíso

Oh! Estou me sentindo bem forte esta manhã
Eu tenho uma boa música no meu rádio
Sim querida, eu estou me sentindo bem forte
Eu tenho uma boa música no meu rádio
Gostaria muito de abraçar e beijar você, querida
Enquanto você está em pé sob o visco

Santa desceu pela chaminé
Sobre as três e meia
Ela tem todos esses presentes que você vai usar
Veja, eu vou ajudar você a colocar eles

Feliz Feliz Feliz Natal querida
Oh! Tenha a certeza foi bom para mim
Eu não tomei uma bebida querida esta tarde
Mas eu estou todo iluminado como uma árvore de Natal

Sim! Feliz Feliz Feliz Natal querida
Eu tenho uma boa música no meu rádio
Eu disse, Feliz Feliz Feliz Natal querida
Eu tenho uma boa música no meu rádio
Gostaria muito de abraçar e beijar você, querida
Enquanto você está em pé sob o visco

BB King

domingo, 25 de dezembro de 2011

«DIA DE NATAL»... PELO POETA ANTÓNIO GEDEÃO

«Dia de Natal»...

 Poema de António Gedeão

«DIA DE NATAL»...

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com maravilhoso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprar.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.

Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.

Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

António Gedeão

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

THE KILLERS - «I Wanna Wish You Merry Christmas»

Poet'anarquista


QUERO DESEJAR-LHE FELIZ NATAL

Este boneco de neve está se moldando para ser um oito 
Mas não em cada dez 
Os robôs acordam para descobrir que eles foram gravados baixo 
Querendo saber quando 
Quebram estas cadeias 
Mas os meninos têm brinquedos de acção para cérebros 
Eu sou a prova viva de que pode durar um longo tempo 

Agora as meninas até na rua são inocentes e doces 
Todos os seus encantos na cama 
Eles têm a sua composição e os sonhos de maravilhas 
Polvilhado dentro das suas cabeças 
Logo eles vão mudar 
Mas hoje à noite em Hollywood Hills nunca parecem tão estranhas
Suas mães rezam que vai durar um longo tempo

Eu quero rolar como uma criança na neve 
Eu quero reaprender o que eu já sei 
Só me deixe voar  vestido de vermelho 
Com a noite num trenó bem grande 
Eu quero desejar-lhe Feliz Natal 
Ho ho ho

Agora os garotos estão todos crescidos 
E lá trabalham os seus dedos até aos ossos 
Eles vão correndo atrás das meninas no fim de semana 
Você sabe que eles ainda não podem ser um só 
Eu estive quebrando a cabeça 
Com pensamentos de paz e amor 
Como na terra ficamos tão misturados 
Peço a Deus que não durem muito tempo

Eu quero rolar como uma criança na neve 
Eu quero reaprender o que eu já sei 
Só me deixe voar vestido de vermelho 
Com a noite num trenó bem grande

Eu ouço o som de sinos 
Há algo no tecto 
Eu me pergunto o que esta noite 
Vai trazer

Eu quero rolar como uma criança na neve 
Eu quero reaprender o que eu já sei 
Só me deixe voar vestido de vermelho 
Com a noite num trenó bem grande

Quero desejar-lhe Feliz Natal 
Não pode fazer isso 
Quero desejar-lhe Feliz Natal 
Não pode fazer isso

The Killers

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!

Feliz Natal e um 2012 com muita saúde para todos os «Amigos d'Arte»!
Poet'anarquista
«A Árvore da Vida»
Gustave Klimt

NATAL DIVINO

Natal divino ao rés-do-chão humano,
Sem um anjo a cantar a cada ouvido.
Encolhido
À lareira,
Ao que pergunto
Respondo
Com as achas que vou pondo
Na fogueira.

O mito apenas velado
Como um cadáver
Familiar…
E neve, neve, a caiar
De triste melancolia
Os caminhos onde um dia
Vi os Magos galopar…

Miguel Torga

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

CRUX FIDELIS - «Canto Gregoriano»

Poet'anarquista

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

PINTURA - COLIN MIDDLETON

Colin Middleton nasceu em Belfast, Irlanda, no ano de 1910. Foi considerado o pintor mais ecléctico do modernismo irlandês. Colin Middleton faleceu na sua cidade natal, a 23 de Dezembro de 1983.
Poet'anarquista
Colin Middleton
Pintor Irlandês
BREVE BIOGRAFIA

A obra de Colin Middleton varia diversas vezes de movimentos artísticos, tendo o artista optado maioritariamente pelo Cubismo, Surrealismo e Expressionismo. Este facto explica-se, sendo que, tal como Picasso, por exemplo, Middleton sempre procurou o «movimento perfeito», ou seja, o movimento artístico com que mais se identificasse.

Trabalhou para uma família burguesa que possuía vários campos de damascos, campos estes geridos por Middleton. Trabalhou nos campos até 1947, ano em que foi convidado a leccionar Desenho e Pintura numa universidade de Belas-Artes.

Durante toda a sua vida dispôs de uma fértil e rica imaginação, bem visível nas suas obras surrealistas. Destas destaca-se «A Noiva», um óleo sobre tela datado de 1938, leiloada na Christie's em 2006.

Hoje em dia, diversas obras suas, sobretudo pinturas e desenhos, pertencem à grande colecção de arte irlandesa de George e Maura McClelland, grandes amigos e agentes do pintor.
Fonte: Wikipédia
«Jardim do Poeta»
Colin Middleton

«A Noiva»
Colin Middleton

«A Sétima Onda»
Colin Middleton

«Butonport»
Colin Middleton

«Chuva»
Colin Middleton

«Luz dos Mártires no Mundo»
Colin Middleton

«Madalena e a Santíssima Trindade»
Colin Middleton

«Irel Abstracta»
Colin Middleton

«Jou-Jou»
Colin Middleton